O Vereador Rui Correia no âmbito da inauguração
ocorrida na passada Sexta-Feira, de oito peças de mobiliário urbano colocado em
diversos locais do Centro Histórico da Cidade, integradas no projecto turístico
intitulado “Caldas Centro de Estórias”, no âmbito de uma candidatura ao Provere
– Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos, referiu que tem
dificuldade em relacionar as peças do projecto original “Caldas Story District”
com as do projecto agora inaugurado, que não está minimamente de acordo com o
inicial, o qual se baseava num conceito muito bom e que merecia ter sido muito
melhor explorado.
Mais informou que, apesar das considerações
proferidas, gostou do resultado final do “Caldas Centro de Estórias”, o qual
poderá ser considerado para os caldenses como uma âncora identitária de pessoas e lugares, um exercício de
história oral que deve ser prosseguido, cuidada a sua manutenção como um
aspecto absolutamente central de todo o projecto que não termina na sua
inauguração mas sim encontra nela o seu início. Uma iniciativa que deve ser bem
divulgada, por ser única no país, sob pena de se perder o que resta da
meritória identidade.original do projecto.
O Vereador Jorge Sobral pronunciou-se no âmbito
da inauguração do projecto “Caldas Centro de Estórias – Caldas Story District”:
“Finalmente concluiu-se o projecto “Caldas Centro
de Estórias” (Story District). Recordo o projecto que nos foi apresentado. A
inovação, os conteúdos, os modelos, o material de que eram feitos. A interacção
das pessoas com as ditas peças. Foi uma batalha longa, em que as constantes
alterações de datas para a sua conclusão foram uma constante.
Do projecto inicial, pouco se vislumbra. A ideia
de que estaríamos em presença de peças com um porte razoável, onde se poderia
sentar e ouvir esse facto as estórias, as explicações sobre o nosso património,
para prazer dos visitantes.
O que se nos apresentou foi algo muito diferente.
Julgo não se ter conseguido acrescentar mais-valia ao nosso património.
Reconheço o alívio por se ter terminado a
angústia da espera. Foi entregue a obra. Mas não chega. Muitas são as dúvidas.
Defendo que sejamos inovadores. Mais. Defendo que se acompanhe, se estimule os
jovens das várias áreas, os jovens artistas a produzirem.
Não sinto que as peças sejam apelativas. Para que
o resultado seja mais positivo, há que trabalhar mais o conceito, para o
melhorar.”
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