Equipa de vereação PS

Equipa de vereação do Partido Socialista Caldas da Rainha:
Jorge Sobral, Filomena Cabeça, Manuel Remédios, António Ferreira, Helena Arroz, João Jales e Rui Correia
Vereadores eleitos para o mandato 2013/2017: Rui Correia (Ind) Jorge Sobral (PS)

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Um novo fôlego para a saúde nas Caldas da Rainha

A pedido da autarquia, o Sr. Ministro da Saúde Adalberto Campos Fernandes recebeu no passado dia 5 de Fevereiro uma delegação autárquica das Caldas da Rainha, constituída pelo presidente da Assembleia Municipal, presidente da Câmara e alguns vereadores, entre os quais o vereador do Partido Socialista, Rui Correia.

Antes de tudo, esta audiência inaugura uma fase muito positiva e efectivamente edificante no relacionamento entre o ministério da Saúde e as Caldas da Rainha, o que muito prezamos. A própria presença do ministro nas Caldas da Rainha para dar posse ao novo CA – presença que anunciou nessa reunião – constitui, por si mesmo, um gesto de disponibilidade que consideramos mais do que simbólico
.
O problema crónico da falta de camas, o desastre que tem sido a ligação a Torres Vedras, a hecatombe nas urgências e a trapaça da abertura de vagas que se sabe previamente que ficarão desertas, tornam muito bem recebida a notícia por parte do ministro da saúde que explicitamente nos comunicou que deseja garantir que o Oeste deixe de ser um problema até ao fim do seu mandato.

Demonstrada a precisão de, na próxima legislatura, se iniciar o processo com vista à construção de um hospital novo para as Caldas da Rainha, foi consensual reconhecer como inevitável que, até esse desejado desfecho, cumpre para já resolver problemas inadiáveis.


  • O primeiro de todos é o estabelecimento de uma comunicação credível e pacificada entre todos os agentes, um pacto de confiança que nunca foi conseguido com os anteriores CA, ARS e ministério;
  • a autorização para a criação estável do serviço de psiquiatria;
  • a criação de um novo serviço de urgências básicas, com o propósito de despressurizar as urgências das Caldas da Rainha;
  • o lançamento de um processo com vista à criação de uma unidade intermédia de cuidados intensivos;
  • a integração da autarquia numa estratégia global que procura atender à relação crucial entre alta clínica e alta social, nomeadamente através de um entrelaçamento, um "tricot" funcional, que permita criar uma malha de cuidados continuados integrados, através do apoio domiciliário, programas de promoção de envelhecimento activo e de apoio e vigilância de idosos, fiscalização da qualidade dos lares e envolvimento acrescido da rede social municipal;
  • disponibilização de enfermeiros de família e de médicos de família para todos os caldenses;
  • a abertura para o estabelecimento de protocolos para uma co-operacionalização do termalismo caldense, onde o ministério da saúde esteja presente;

são aspectos que nos demonstram um desejo material de vizinhança entre a autarquia e o ministério e que nos auguram um futuro bem diferente para a nossa terra.


  • A possibilidade de, em breve, ser lançada uma nova filosofia de acesso aos serviços de saúde, privilegiando a liberdade de escolha, ameaça tornar irrelevantes muitas das controvérsias que têm ocupado quase todos os agentes ligados à saúde;
  • a informação pela qual será extinta a abertura de mais vagas em hospitais centrais para estimular a procura noutros hospitais pode constituir um importante reforço para regiões como as Caldas da Rainha;
  • a notícia de que o ministério disponibilizou cerca de 70 milhões de euros para pagar os custos com a adse que eram sempre devidos pelas autarquias, desse modo atenuando um esforço financeiro muito exigente (nas Caldas da Rainha corresponde a cerca de 100 mil euros que deixamos de pagar);

trata-se, pois, de um conjunto vasto de novidades que nos permitem perceber que existem razões concretas para renovar o optimismo com vista à recuperação da centralidade clínica do Oeste e das Caldas da Rainha.

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