Equipa de vereação PS

Equipa de vereação do Partido Socialista Caldas da Rainha:
Jorge Sobral, Filomena Cabeça, Manuel Remédios, António Ferreira, Helena Arroz, João Jales e Rui Correia
Vereadores eleitos para o mandato 2013/2017: Rui Correia (Ind) Jorge Sobral (PS)

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Fogos florestais

O Vereador Jorge Sobral apresentou o seguinte texto, no âmbito da sua participação numa reunião de análise aos fogos florestais: “Participei no passado dia 29, terça-feira, numa reunião de análise aos fogos florestais, que existiram no distrito de Leiria, durante o ano de 2015.

Todas as entidades com responsabilidade no combate no distrito se fizeram representar ao mais alto nível. O mesmo aconteceu, no que respeita aos órgãos concelhios. Da análise realizada pelos responsáveis de cada uma das áreas, resultou uma troca de opiniões muito relevantes.
Portugal vive estranhamente uma situação de número de ignições por ano, superior ao que acontece nos países, Espanha e França (juntos). Verifica-se um deficit de fiscalização. No entanto existem outros factores, nomeadamente culturais e educacionais. Torna-se urgente, em meu entender, um reforço do empenhamento de todos, junto das populações, nomeadamente rurais, a fim de minimizar esta situação calamitosa.

Necessário é também, junto do poder central, melhorar a legislação, quanto à plantação de eucaliptos e corte. Plantações que não respeitam os afastamentos das estremas. Plantações junto às estradas, dificultando a passagem e aproximação dos meios de combate e socorro.
Melhorar a limpeza junto às moradias. Na análise relativa ao nosso concelho, a necessidade de inverter a situação do ano de 2015, que nos colocou no distrito de Leiria em primeiro lugar, com o maior número de ignições.

A este respeito, destaco a intervenção do Comandante dos Bombeiros Voluntários do nosso concelho, que chamou a atenção para a necessidade de combate aos prevaricadores incendiários, que se não for feita, de forma, persistente, corremos o risco de voltar a viver momentos de grande aflição e incerteza.

Urge a tomada de iniciativas para corrigir esta falha. A GNR, a PSP, assim como outras instituições, não conseguem ter uma abrangência capaz de fazer uma fiscalização tão intensa, quanto a situação exige.

São poucos os efectivos e os meios. A colocação de câmaras de vídeo pela Cimoeste, parece ainda longínqua. Assim sendo, proponho:


  • Que a autarquia discuta abertamente outras formas que ajudem a combater este flagelo.
  • Tudo fazer para sair da situação incómoda em que nos encontramos, tomando medidas de fundo para a debelar.
  • Dar meios às Freguesias para poderem actuar. Criar mais postos de observação.
  • Encontrar meios motorizados para grupos de sapadores poderem vigiar as nossas zonas mais vulneráveis.
  • Pedir a colaboração a associações de motards.
  •  As associações de grupos que se passeiam em quatro rodas com tracção.
  •  Associações ligadas a cavalos.
  •  Mobilizar a sociedade a fim de colocar um travão nesta situação.
  • Todos manifestaram a necessidade do concelho ter cadastro.
Foi geral a queixa na dificuldade em punir os faltosos, por irregularidades, quer na plantação, quer na falta de limpeza, uma vez que nunca se sabe a quem pertence esta ou aquela parcela. Fica sempre por punir quem prevarica.

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