Equipa de vereação PS

Equipa de vereação do Partido Socialista Caldas da Rainha:
Jorge Sobral, Filomena Cabeça, Manuel Remédios, António Ferreira, Helena Arroz, João Jales e Rui Correia
Vereadores eleitos para o mandato 2013/2017: Rui Correia (Ind) Jorge Sobral (PS)

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Vereadores voltam a exigir ao CHO números sobre infecções hospitalares

O vereador Rui Correia informou o restante executivo que o ministério da Saúde determinou um prazo de 180 dias para que os centros e unidades hospitalares integrem no seu regulamento interno a existência do Serviço de Investigação, Epidemiologia Clínica e de Saúde Pública Hospitalar, sua responsabilidade, orgânica e relações com os órgãos diretivos e restantes unidades.

Há anos que os vereadores do Partido Socialista vêm exigindo ao Centro Hospitalar do Oeste que sejam fornecidos dados quantitativos e estatísticos referentes à incidência de infecções hospitalares. Essa informação nunca foi prestada. O administrador do Hospital chegou a ser directamente inquirido por este executivo sobre este assunto, inclusivamente  por deliberação camarária, e nunca respondeu a esta solicitação. O administrador referiu, aquando da sua presença na autarquia, que tais informações não existiam porque não existiria médica infeciologista, capaz de as sistematizar. 

Meses depois dessa informação, já com a presença de pessoal qualificado para o efeito, os dados continuam a não ser publicados.

Protestamos contra o que consideramos ser um silêncio deliberado e uma irresponsabilidade técnica.

Consideramos que tudo indicia que a ocorrência de infecções hospitalares na unidade das Caldas da Rainha seja responsável por uma dilatação desnecessária dos períodos de internamento e a ocorrência de incalculáveis falecimentos em função de infecções hospitalares.

Recordamos que Portugal está entre os países da Europa com uma incidência de infecções hospitalares de 10,5% quando a média dos países europeus é de 5,7%.

A infecção hospitalar não é uma inerência inevitável da complexidade dos cuidados de saúde. Pode ser prevenida e deve ser combatida.

A recusa deliberada de facultar estes números, enquanto se embandeiram outros, serve um propósito que consideramos desumano, de esconder uma realidade assustadora que decorre dos cortes no financiamento das unidades públicas de saúde em Portugal.

Refira-se também que este Centro Hospitalar do Oeste continua a declinar o fornecimento de estatísticas à Entidade Reguladora de Saúde, sendo o único centro hospitalar da região de Lisboa e Vale do Tejo a ter a maior parte dos cinco tópicos de apreciação (ou mesmo todos os 5 tópicos) sem qualquer informação em toda esta região.

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