Equipa de vereação PS

Equipa de vereação do Partido Socialista Caldas da Rainha:
Jorge Sobral, Filomena Cabeça, Manuel Remédios, António Ferreira, Helena Arroz, João Jales e Rui Correia
Vereadores eleitos para o mandato 2013/2017: Rui Correia (Ind) Jorge Sobral (PS)

terça-feira, 28 de julho de 2015

Orçamento Participativo: inventar prazos para calar munícipes

O vereador Rui Correia manifestou o seu mais vivo protesto pela demora insustentável com que tem sido tratado o projecto "Hortas urbanas", resultante do orçamento participativo. Muito embora sejam muitos os exemplos que nos demonstram a inaudita indolência com que todo o processo do Orçamento participativo foi e está a ser conduzido, a verdade é que se torna especialmente excêntrico o protelamento do caso das Hortas urbanas.

Cansado de ouvir esta maioria psd a tentar justificar este atraso completamente anómalo, o vereador reclamou junto do Sr. Presidente da Câmara que, dentro das limitações que conhece e dando um prazo generoso de tolerância, fornecesse ao munícipe um prazo concreto acerca do momento em que a obra seria colocada em plataforma, para poder dar-se início ao projecto que vem tentando dinamizar. Esse prazo foi dado, então, livremente pelo Sr. Presidente da Câmara: 4 meses. Recorda-nos o munícipe que esse prazo terminará no próximo dia 11 de Agosto. Não tendo informação acerca de qualquer avanço no processo, o munícipe vem a reunião de câmara saber o que, mais uma vez, se passa.

Abreviando, somos informados pelo Sr. Presidente que esse prazo não será cumprido, pelas mesmas razões que foram apresentadas ao munícipe há quatro meses atrás.

Sem mais delongas, consideramos vexatória esta incapacidade de cumprir a palavra dada ao munícipe. Inventar um prazo para calar munícipes é algo que consideramos espúrio. É especialmente pungente constatar que nem sequer um pedido de desculpas foi apresentado ao munícipe.

Entretanto, um novo prazo foi apresentado. Nenhuma razão existe para considerar que o novo prazo (Fevereiro de 2016) assumido por este presidente possa vir a cumprir-se.
Não é a primeira vez, nem a décima, que vemos este presidente a comprometer-se com prazos que nunca cumpre, mas fazê-lo sem rebuço num processo participativo que, notoriamente, perde credibilidade com tanta demora é algo que deploramos.

Não ter capacidade para cumprir prazos é uma coisa, conhecer as razões que levam a esse incumprimento e, mesmo assim, assumir repetidamente compromissos com os promotores é atentar contra a dignidade, não apenas, do processo, não somente do projecto, mas sobremaneira, contra as legítimas expectativas dos munícipes.

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