Equipa de vereação PS

Equipa de vereação do Partido Socialista Caldas da Rainha:
Jorge Sobral, Filomena Cabeça, Manuel Remédios, António Ferreira, Helena Arroz, João Jales e Rui Correia
Vereadores eleitos para o mandato 2013/2017: Rui Correia (Ind) Jorge Sobral (PS)

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Caldas da Rainha acolherá refugiados sírios

Os vereadores do Partido Socialista apresentaram a proposta de que o município das Caldas das Rainha seja um dos que se disponibilizam imediatamente para acolher famílias de refugiados da actual crise humanitária resultante da guerra na Síria.

As Caldas da Rainha são uma comunidade cuja história está marcada, pelos mais esclarecidos motivos, pela hospitalidade que soube com laboriosa solicitude prestar aos refugiados de guerra. Desde os Boers aos imigrantes de leste, (forçados a emigrar em resultado de conflitos militares ou étnicos), passando pelos judeus que aqui chegaram em 1940, gerações contínuas de Caldenses fizeram da hospitalidade um cunho da nossa identidade histórica.

E não se tratou apenas de saber hospedar bem. A prova da aptidão Caldense nesta matéria pode aquilatar-se pela forma como se integraram bem na nossa comunidade todos quantos chegaram de fora e escolheram a nossa terra como lugar de passagem temporária ou mesmo de residência definitiva. Muitos destes refugiados deixaram marcas indeléveis na nossa história como o célebre Papá Urso e muitos outros. Caldas tem ainda hoje uma activíssima comunidade de Leste que muito honra esta terra. 

Conhecemos, pois, a importância civilizacional e o desafio que representa acolher gentes que procuram novas oportunidades. Não é, de todo, novo para nós. Na sua essência, as próprias Caldas da Rainha resultam elas mesmas de um povoamento resolvido com homiziados.

Cada um de nós tem a obrigação de procurar a felicidade para si e para a sua família. Todos os receios acerca da chegada de migrantes resultaram sempre, sempre, infundados. Obedecem sempre ao mesmo estratagema demagogo: eleger um caso episódico para o tornar uma generalização fictícia e fingida que paralise toda a acção humanitária.

Sabemos mais do que isso e sabemos como estar do lado certo da história. Não sermos capazes de acompanhar hoje um desígnio civilizacional como esse de acolher quem nos estende a mão significaria contrariar o honroso e nobre exemplo que as gerações anteriores de Caldenses nos legaram.

Esta proposta foi aprovada por unanimidade e foi estabelecido já um calendário de reuniões e de contactos institucionais e empresariais afim de conhecer em maior detalhe o grau de compromisso que esta autarquia pode assegurar, de forma realista e proporcionada.

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