Equipa de vereação PS

Equipa de vereação do Partido Socialista Caldas da Rainha:
Jorge Sobral, Filomena Cabeça, Manuel Remédios, António Ferreira, Helena Arroz, João Jales e Rui Correia
Vereadores eleitos para o mandato 2013/2017: Rui Correia (Ind) Jorge Sobral (PS)

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

O que seremos em 2015

Num momento sempre simbólico de renovação de votos e resoluções de novo ano, os vereadores do partido socialista consideram necessário reassegurar o seu compromisso com os seus concidadãos para o ano de 2015.

Este é um ano de titânicas mudanças na história da nossa comunidade. O desfecho excentricamente demorado do destino a dar ao património termal traz-nos as maiores incertezas. Nenhum responsável político deve alhear-se de fazer entusiasticamente a sua parte para voltar a ter as termas abertas nas Caldas da Rainha. Não a qualquer preço, mas a todo o custo. Sempre estaremos contra esta desproporcionada extorsão institucional em que colocaram as Caldas da Rainha.

Um governo que não compreende a história e os pergaminhos do termalismo caldense não merece o favor dos caldenses. Um ministro e uma Administração Regional de Saúde que parecem determinados a acabar com o hospital das Caldas da Rainha não conhecerão tréguas por parte dos vereadores do partido socialista. Manteremos a determinação em denunciar os atropelos à equidade dos serviços médicos.

Recordemos o óbvio: sempre que falta um fio de sutura, sempre que uma sala de operações não abre por causa de um ar condicionado danificado, sempre que quilos de medicamentos válidos são deitados ao lixo porque um frigorífico não conheceu manutenção, sempre que uma estatística de infecciologia não se publicita para que a população continue sem saber os riscos para a sua saúde de uma política imponderada de cortes financeiros, há sempre duas coisas que acontecem também: a transgressão ao contrato social que impõe aos cidadãos que paguem atempadamente os seus impostos e um delito à Constituição.

É imperativo que o executivo camarário esteja a altura dos desafios que se impõem, nomeadamente na solução dos muitos problemas que afectam a nossa sociedade.

Que as obras que estão em curso, que começaram tarde e a más horas, terminem sem mais atrasos. Ficarão sempre por medir os prejuízos que estas obras provocaram à nossa comunidade. E tudo porque nunca se soube estabelecer com a população um diálogo construtor, prévio, e um planeamento que permitisse antecipar desafios e estabelecer um cronograma público que responsabilizasse quem tem de ser responsabilizado. Esses prejuízos foram os caldenses que os pagaram e pagarão. Mas ninguém os saberá quantificar, pelo que a culpa morrerá solteira. E os responsáveis políticos por estes atrasos sacudirão a água do capote. Nada se deve à sua responsabilidade. Tudo foi a crise e a chuva. Inaceitável. 

Os vereadores do partido socialista reconhecem a sua culpa neste domínio: não tivemos a força suficiente para conquistar a maioria a aceitar as suas propostas que desde o início denunciaram as principais lacunas destes projectos e destes conceitos de regeneração urbana. 

Aprendamos, ao menos aprendamos, com estes erros tão clamorosos. Queira esta câmara ao menos, com humildade, tentar compreender o que correu tão mal. Um orçamento gigante que não muda a estrutura dos fluxos da cidade, que relega metade da cidade (Santo Onofre) para o nada.
Que haja da parte da Câmara a sensibilidade para ouvir a população, ir ao encontro dos seus anseios e disponibilidade para alterar o que está imperfeito, nomeadamente pela descentralização dos actos executivos como as reuniões de executivo por todas as freguesias.

Que se entenda como desconcertante que o Fundo de Emergência Social criado por proposta do partido socialista não conheça um exercício de 100%. Se há caldenses em aflição e dinheiro para os ajudar é necessário saber como acabar com a sua angústia de forma criteriosa e justa. Manter o dinheiro fechado a sete chaves é incompreensível. A crise está longe, muito longe, de ter terminado. Ela vive-se todos os dias em muitas mesas nas Caldas da Rainha por volta das horas de refeição.

Que haja por parte do executivo a consciência de uma incontornável transparência de todos os actos contratuais e concursos públicos. Neste domínio, da parte dos vereadores do Partido Socialista, podem os trabalhadores da autarquia contar como até aqui, seja na procura da justa melhoria das suas condições de trabalho, seja na luta para a manutenção das 35 horas semanais, contrariando assim o desejo do Governo.

Reafirmamos o que dissemos na tomada de posse há cerca de um ano: disponibilidade total para assumirmos as responsabilidades que o Presidente da Câmara entenda conferir-nos, desde que nos sejam facultadas as condições materiais e informacionais idênticas para todos os vereadores.

Pode a população das Caldas da Rainha contar com um sentido de obrigação cívica por parte dos vereadores do partido socialista que desta forma significam a todos os caldenses um bom ano de 2015, ao menos melhor do que o anterior.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Uma bolacha verde para a rainha

A Câmara Municipal das Caldas da Rainha vai pintar um círculo verde em redor da estátua da rainha porque descobriu que não vai poder colocar o empedrado que estava previsto em projecto. Existe, somos de súbito informados, risco de colapso das galerias de escoamento de águas que atravessam o subterrâneo deste espaço. Foi, assim, apresentada uma proposta de alteração do projecto de execução que, de resto, nunca supõe a necessidade de proceder a alteração de cores do pavimento.
O vereador Rui Correia absteve-se nesta deliberação por considerar que:

1 - é uma excentricidade estar neste momento a deliberar acerca de questões tão relevantes como esta e que deveriam ter sido conhecidas há muitos anos, no momento em que o plano de execução foi concebido e elaborado;
2 - nenhum relatório técnico demonstra como necessária a aplicação de cor no pavimento, seja ela verde ou outra;
3 - a aplicação de betuminoso de cor verde acresce custos da execução da obra em betuminoso normal;
4 - a decisão de aplicar ali um pavimento de cor verde não resulta de qualquer estudo de design urbano ou paisagístico, mas sim de reflexões menos críticas e informadas do que se exigiria para um lugar com esta importância afectiva e urbanística.