Tomamos assim nova consciência da forma irresponsável como esta concessão vai sendo executada. Esta câmara e este presidente aceitam uma concessão, com rendas que os caldenses pagarão, sem saber exactamente o que lhes é concessionado. Assina-se documentos com pompa e circunstância e só depois é que se há-de saber oficialmente o que nos é entregue.
Esta prática é profundamente reprovável e representa uma inversão incompreensível da forma de proceder a uma concessão.
Temos denunciado e lamentado continuadamente o desmazelo com que tantas decisões são tomadas por este executivo, mas confessamos ter ficado perplexos com a inépcia do Conselho de administração cessante que, até ao último dia, se revela de costas voltadas para o município
Consideramos este gesto como a derradeira ilustração da má-fé que sempre caracterizou o conselho de administração do CHO. Por outras e agora esta razão, a sua demissão representa uma oportunidade para a melhoria das relações entre o Hospital e o Município, que esperamos venha a concretizar-se.
Dito isto, não aceitamos esta subserviência institucional do presidente da câmara a este conselho de administração. Assumir como sua uma responsabilidade que não é sua é tapar os olhos com a peneira. Ocupar pessoal camarário com estas funções porque quem havia de ter feito o serviço, não fez o que devia, é altamente constrangedor e fere a dignidade do concelho e dos Caldenses. Nenhum presidente se devia ter sujeitado a estoutro pisoteio e rebaixamento institucional.
CHO
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