Equipa de vereação PS

Equipa de vereação do Partido Socialista Caldas da Rainha:
Jorge Sobral, Filomena Cabeça, Manuel Remédios, António Ferreira, Helena Arroz, João Jales e Rui Correia
Vereadores eleitos para o mandato 2013/2017: Rui Correia (Ind) Jorge Sobral (PS)

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

O apoio a idosos nas Caldas da Rainha - uma proposta

Os vereadores do Partido Socialista apresentaram a proposta de ampliar a assistência que é prestada neste município a idosos em situação conjuntural de isolamento. São várias as autarquias que têm já no terreno operações de acompanhamento humanizado, sendo distinguidas pela organização mundial de saúde (OMS) como territórios amigos do idoso (Póvoa de Lanhoso, Maia e Fôz Coa). Caldas da Rainha pode e deve estruturar um caderno de encargos para poder integrar a rede das cidades amigas dos idosos. Para isso é necessário determinar com clareza o problema, de forma a prestar com eficiência e discrição os serviços que importa ver ampliados.

Um telefonema diário para lembrar a toma de medicamentos, um momento de visita ou uma palavra amiga, endereçar pessoal ou telefonicamente convites para eventos amigos dos idosos, apoio com transportes, mobilidade especial, articulação com entidades de resposta social como IPSSs, bombeiros, autoridades policiais, redes de voluntários, juntas de freguesia, prestação de serviços domiciliários, fornecimento de informações de segurança, resolução de situações de emergência, etc., constituem formas de impedir o extremo isolamento em que vivem muitos dos nossos concidadãos de mais idade.

Acompanhamento à distância ou assistência pessoal de proximidade são factores de integração que devem estar devidamente estruturados e ser prioritários. A rede social das Caldas da Rainha presta já alguns serviços dispersos por várias entidades, mas carece ainda de dados actuais e em tempo real acerca dos potenciais utilizadores do serviço.
Estão recenseados em Portugal cerca de 40 mil pessoas nestas preocupantes circunstâncias. Não possuímos dados concretos quanto à situação nas Caldas da Rainha. Não sabemos quantos são e onde vivem os munícipes nesta situação. Apenas com esses dados, preferencialmente georeferenciados, poderemos compreender a exacta dimensão do problema. Podemos e devemos fazer esse trabalho nas Caldas da Rainha.

Propomos que sejam dados os passos indispensáveis para integrar as Caldas da Rainha na rede de cidades amigas dos idosos, nomeadamente mediante a inflexão de uma certa política de contacto pontual e eventual com estes cidadãos para uma política de assistência e acompanhamento contínuo, diário. Esta alteração pressupõe uma mudança de paradigma nos cuidados prestados aos nossos idosos. Não se trata apenas de uma mudança de conceito, mas de uma mudança de práticas de articulação entre as entidades. Criar um número verde, telefónico, de apoio municipal ao idoso e criar uma base de dados de voluntários e profissionais que permitam responder a estas preocupações, acautelando redundâncias. Orçamentar mobilidades, transportes e agentes de apoio geriátrico. Divulgar a candidatura a programas de teleassistência em que esta câmara está envolvida.

Recordamos que esta autarquia chegou em tempos a contemplar um eixo conceptual de acolhimento a pessoas de idade, como matriz do seu projecto estratégico de desenvolvimento.

Repudiando, por intoleráveis, demagogias ou circunstancialismos de ocasião, o apoio aos idosos constitui a mais delicada expressão de sensibilidade social que podemos manifestar. As autarquias têm, também aqui, um papel dianteiro nesta área. Com esta proposta consideramos que podemos atingir um nível de eficiência que nos coloque em posição de primeiro plano nacional.

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