Equipa de vereação PS

Equipa de vereação do Partido Socialista Caldas da Rainha:
Jorge Sobral, Filomena Cabeça, Manuel Remédios, António Ferreira, Helena Arroz, João Jales e Rui Correia
Vereadores eleitos para o mandato 2013/2017: Rui Correia (Ind) Jorge Sobral (PS)

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Inadmissível quebra de protocolo em cerimónia oficial

O Vereador Jorge Sobral no âmbito da homenagem aos Professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico, apresentou o seguinte texto:

Na passada 6ª feira dia 7 do corrente mês, realizou-se no Salão Nobre da Câmara, a sessão solene de homenagem aos professores do 1º ciclo das Escolas do Concelho.
Face à importância do evento e tratando-se de uma responsabilidade da autarquia, que assumia uma vez mais homenagear os Professores que se tinham aposentado, obrigava a que os autarcas nomeadamente aqueles que fazem parte do Executivo, marcassem presença no maior numero possível. Para além do mais seria presidida pelo Senhor Presidente da Câmara.
Chegados ao Salão Nobre, o funcionário Senhor António Marques, indicou-me o lugar onde me deveria sentar. Ficaria com a Vereadora Maria da Conceição do lado direito e o Exmo. Vereador Senhor Rui Gomes do lado esquerdo. Iniciada a sessão, dirigida pelo referido funcionário, depois de algumas palavras de circunstância, com o intuito de adornar o início da sessão, o mesmo funcionário passou a apresentar a mesa, seguindo-se a apresentação dos vereadores presentes, assim como de outras individualidades. Tendo omitido a minha presença, o Senhor Rui Gomes, incomodado com tal atitude, iniciou um conjunto de sinaléticas para o respectivo funcionário, chamando a atenção da minha presença, o que este o ignorou.
O Exmo. “Ex” Vereador Rui Gomes, Chamou então a atenção para a mesa, do facto, tendo recebido sinal do Senhor Presidente, de que se tinha apercebido de tal falha. O que me obriga a trazer a esta reunião de câmara este tipo de actuação do referido funcionário, é que já não é a primeira vez que utiliza esta forma de
tratamento impróprio. Lembro o episódio do dia da tomada de posse, em que o mesmo funcionário investido de mestre-de-cerimónias, me informa de que não tinha lugar nas cadeiras da frente pois estavam já destinadas.

Obvio que não atendi ao seu desejo e sentei-me ao lado dos vereadores que também como eu, estavam para tomar posse. Exercer o papel de apresentador ou mestre-de-cerimónias em eventos da Câmara Municipal, exige profissionalismo e bom senso. Prepara-se com antecedência. Atempadamente tem conhecimento de quem vai estar a presidir, quem vai intervir, quem vão ser as entidades que deve anunciar face às presenças em sala. Se tal não acontece, então estamos na presença de um funcionário que não está apto para o exercício do empreendimento. Poderíamos então concluir que se trata de alguém incompetente para a tarefa. É inábil para o que lhe pedem. Acresce que também é possível fazer outra leitura deste  comportamento reiterado. É estar na presença de um funcionário que se acha no direito de exercer comportamentos que desrespeita a função a que está obrigado. Que acha que pode exercer sectarismo político ou partidário. É tão grave, que não se coíbe de desrespeitar o alinhamento a que está obrigado, omitindo parte. Acha que tem o poder de decidir quais devem ser os dirigentes da autarquia a serem anunciados.
Mesmo tratando-se de um seu dirigente a quem como é óbvio deve respeito. Não se tratando apenas de um seu dirigente, mas um representante eleito pelo Povo do Concelho. Este à-vontade que demonstra ter neste tipo de comportamento, estará certamente na sua cabeça que ao faze-lo estará a coberto pelo facto de ter feito parte das listas do partido vencedor nas eleições autárquicas. Julga sentir-se escudado, e por isso confortável para agir desta forma discriminatória e grave.
Lembro no entanto, que quando o Senhor Presidente interveio, como não era de esperar outra coisa, se referiu a todos os Vereadores sem excepção.
Feito o reparo, pelo Presidente da câmara ainda pensei que o dito funcionário me procurasse e se justificasse perante o lapso. Nada disso.
Face a este comportamento intolerável, exijo que a reparação seja feita. Deixo nas mãos do Senhor Presidente os procedimentos que entender por melhor. Não se pode permitir que funcionários da autarquia, sejam eles quem forem, possam confundir a sua legítima participação em eleições, com as obrigações a que estão vinculados, que passam por cumprir o estatuto de funcionários e o respeito pelas hierarquias.

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