Equipa de vereação PS

Equipa de vereação do Partido Socialista Caldas da Rainha:
Jorge Sobral, Filomena Cabeça, Manuel Remédios, António Ferreira, Helena Arroz, João Jales e Rui Correia
Vereadores eleitos para o mandato 2013/2017: Rui Correia (Ind) Jorge Sobral (PS)

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Velhas dinâmicas: um rodopio de 180 graus




No início de um mandato tão exigente como se prevê que este o seja, os vereadores do partido socialista manifestaram ao Sr. Presidente da Câmara a sua completa disponibilidade para apoiar todas as iniciativas deste executivo que contribuam para a implementação de um renovado exercício da política neste concelho. Uma época de emergência social como a que atravessamos exige de todos os eleitos uma premência especial de desempenho. Um novo figurino de dinamismo político e uma nova atitude proactiva. Por isso desejamos dar o nosso contributo de uma forma sempre mais activa e interveniente. Julgávamos ter encontrado nas palavras do Presidente Tinta Ferreira, no decurso da tomada de posse,  o eco desta nossa determinação que, estamos seguros, traria vantagens para a administração e para o governo deste concelho. A experiência que os vereadores do partido socialista possuem em diversos domínios tem a vantagem de poder gerar mais valias relevantes para melhorar a vida dos nossos concidadãos, caso se desejasse potenciar este contributo.

Consideramos, pois, decepcionante que, meia hora após o referido discurso, o Sr. Presidente faça um rodopio de 1800 e reinvista numa censurável prática anterior, politicamente obsoleta, de não conceder pelouros a nenhum dos vereadores da oposição. Com esse gesto, não apenas ludibria a sua própria apologia de unidade executiva, como repete um erro antigo, gerando uma inútil sobrecarga de competências nos vereadores do seu partido, desta forma sentenciados à ineficácia e à indiligência. O novo presidente sucumbe a uma visão meramente partidista e arcaica da política, baseada na desconfiança e na subalternização do contributo dos restantes vereadores.

Deste modo, perde todo o sentido aceitar incumbências sortidas, que repisam convites anteriores que já antes haviam sido declinados. Estamos disponíveis para apoiar a representação da Câmara Municipal das Caldas da Rainha junto das entidades parceiras, porque as compreendemos como parte indeclinável das nossas atribuições, mas declinamos a aceitação de coordenação de dossiês técnicos, como forma veemente de protesto contra uma visão estreita e avarenta destas delegações de competências, que coloca os interesses partidários acima dos interesses da população, razão superior do nosso exercício e dedicação.

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