Equipa de vereação PS

Equipa de vereação do Partido Socialista Caldas da Rainha:
Jorge Sobral, Filomena Cabeça, Manuel Remédios, António Ferreira, Helena Arroz, João Jales e Rui Correia
Vereadores eleitos para o mandato 2013/2017: Rui Correia (Ind) Jorge Sobral (PS)

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Uma entrada devoluta da cidade em absoluto estado de abandono

Os vereadores do partido socialista consideram inaceitável o actual estado de impasse que se vive quanto ao futuro dos terrenos que medeiam as instalações do CENCAL e o Colégio Rainha Dona Leonor.

É conhecida a posição destes vereadores quanto àquela entrada na cidade que hoje vive um absoluto estado de desmazelo. É um foco identificado que põe em risco a saúde pública, é também um espaço de edificação ilegal de estruturas precárias que desfeiam este acesso à cidade, é um terreno ao abandono e devoluto.

Somos de opinião que esta área deve ser convertida num parque verde para fruição comunitária, à semelhança do que outras cidades fizeram (Torres Vedras, Peniche, entre muitas outras) e que redundaram num êxito completo, em diferentes dimensões: as cidades ganharam uma entrada belíssima e as populações ganharam um espaço de convívio que modificou literalmente os quotidianos de todos.

A integração deste parque que, em justiça, deveria intitular-se "Parque Berquó", no contexto das obras em curso para o projecto "Abraço verde", cometeria a esta zona uma matriz coerente de estímulo aos hábitos de vida activa e saudável e de contacto com a natureza que muito valorizaria todo o circundante urbanístico em que se insere.

Mas, mesmo que, como se deduz, também esta não seja prioridade desta câmara, que obstinadamente continua a velha dinâmica de nunca ter construído um único parque verde nos últimos 30 anos, aquilo que não pode continuar é este descuido e este desmazelo. O que lá existe atropela a encruzilhada histórica em que nos encontramos.

Quem vem a uma estância que se pretenda termal, procurando o "charme" que estrategicamente perseguimos, não aceita de modo nenhum um espaço urbano desregrado, desarrumado e baldio. O visitante escolherá outras alternativas, outros percursos turísticos, outros percursos de saúde.

Consideramos que manter as coisas no actual estado, confessadamente sem projecto, sem nenhuma visão, sem nenhum objectivo, isso é viver acima das nossas posses. Temos de ter uma ideia, uma que seja, para este espaço de entrada. Não pode continuar-se a aceitar este estado de inacção. A nossa proposta não se limita à construção de um parque: é um equipamento premente que se insere numa estratégia congruente, ecológica, humanista e economicamente sã.

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