Equipa de vereação PS

Equipa de vereação do Partido Socialista Caldas da Rainha:
Jorge Sobral, Filomena Cabeça, Manuel Remédios, António Ferreira, Helena Arroz, João Jales e Rui Correia
Vereadores eleitos para o mandato 2013/2017: Rui Correia (Ind) Jorge Sobral (PS)

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Clareza nas contratações do CCC

A Direcção do CCC, não renovou contrato de trabalho com o colaborador João Ferreira, que ali funcionava acerca de três anos. Pela informação que existe, trata-se de um funcionário exemplar.Com bom relacionamento, muito disponível e de reconhecida competência. A razão evocada, segundo consta tem a ver com o facto de o funcionário ir perfazer três anos de contrato, não havendo interesse em renovar, pois está em causa a sua efectivação. Com esta atitude a Instituição, promove desta forma a manutenção do princípio da precariedade.

Como é sabido o CCC, o centro de exposições e o Centro da Juventude, são instituições que para além de terem sido criadas pela Autarquia, são fortemente subsidiadas pela câmara. A forma encontrada para a sua gestão, foi a distribuição de lugares, pelos vários presidentes de Junta do PSD. Relativamente ao CCC, a Vereadora da Cultura participa nas reuniões de Direcção, uma vez que a responsabilidade da câmara em termos económicos é de grande monta, o que exige um acompanhamento constante.

É aliás a posição do Presidente da câmara. Entende-se portanto que este despedimento, tem na sua génese a participação da Vereadora, uma vez que nada ali se passa sem que haja participação da mesma. Entendemos deplorável tal despedimento. Num momento em que se está a lutar para combater a precariedade, nomeadamente no CHO, tendo a Câmara e a Assembleia Municipal por unanimidade, votado contra a manutenção dos trabalhadores do Hospital nesse regime, venha agora sancionar o despedimento no CCC, evocando a necessidade de manter os profissionais em regime precário. Está claro que o trabalhador em causa é necessário, o posto de trabalho não foi abolido. Sabe-se que uma trabalhadora que entrou para substituir uma outra que saiu, está agora a fazer parte das tarefas que competiam ao trabalhador João Ferreira.


Não se pode aceitar que a Autarquia seja tão exigente com instituições que se servem deste modo de contratação precário e na sua casa faça exactamente o mesmo. Estas instituições que existem por responsabilidade da câmara, e financiadas por esta, estão obrigadas a práticas de contratação idênticas às da Câmara Municipal. Há princípios que têm que ser cumpridos e mantidos. As contratações não podem ser realizadas com o livre arbítrio da Direcção, sem ter em conta que os concursos têm de obedecer aos critérios de transparência, tal como as desvinculações. Não se pode financiar quem acha que pode despedir e contratar sem respeito pelo resultado dos concursos. Denunciamos vivamente tal procedimento, exigindo a reparação imediata dos danos até agora causados.

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