Equipa de vereação PS

Equipa de vereação do Partido Socialista Caldas da Rainha:
Jorge Sobral, Filomena Cabeça, Manuel Remédios, António Ferreira, Helena Arroz, João Jales e Rui Correia
Vereadores eleitos para o mandato 2013/2017: Rui Correia (Ind) Jorge Sobral (PS)

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Quantas turmas podem receber os agrupamentos escolares públicos nas Caldas da Rainha?

Os vereadores do Partido Socialista solicitaram que fossem convidados os directores dos agrupamentos escolares do concelho para participarem numa reunião de executivo a fim de prestarem informações concretas sobre as disponibilidades em matéria de capacidade pedagógica e logística dos estabelecimentos que dirigem.

Este pedido adquire natural justeza tendo em conta que foi também recebida em reunião de câmara uma delegação de representantes pedagógicos dos colégios privados e uma representante dos encarregados de educação.

Perante a manifesta incapacidade deste executivo psd em facultar dados concretos, estatísticos, do município, que, ao menos com mínima fiabilidade, possam ajudar a medir com propriedade qual a capacidade de alunos e de turmas adicionais que os agrupamentos escolares da rede pública conseguem comportar, foi solicitado que fosse pedido aos directores que pudessem vir munidos dessas informações.

Consideramos imprescindível procurar circunscrever esta discussão a um diálogo devidamente instruído e não contribuir para combates encolerizados e agravados que em nada contribuem para a consistência dos projectos educativos em curso, antes os desassossegam e molestam.

Em qualquer caso, na sequência do que o Partido Socialista tem afirmado publicamente, repudiamos declaradamente as afirmações do Sr. Presidente da Câmara que defendeu que nenhuma das escolas com ensino secundário destes agrupamentos da cidade deve integrar qualquer turma oriunda dos colégios ou criar alguma turma para além das que já têm porque, em seu entender, ambas excedem já a tipologia e limites máximos desses estabelecimentos de ensino.


1 comentário:

  1. O sr. Presidente da Câmara esquece-se de dois pormenores: primeiro, os currículos mudaram, os alunos têm menos horas de aulas (por exemplo, no 12.º ano, houve um corte nas disciplinas de formação específica), logo, os horários são mais curtos, logo, há mais salas disponíveis, logo as duas excelentes Escolas Secundárias das Caldas da Rainha têm, hoje em dia, mais capacidade do que tinham antes de 2012. Uma escola que poderia receber 42 turmas tem agora capacidade para cerca de 48 turmas; segundo, parte ainda significativa de alunos que frequentam o Colégio Rainha D. Leonor vive em concelhos vizinhos (Óbidos, Bombarral e alguns outros), logo poderiam muito bem, na passagem do 9.º para o 10.º ano frequentar a Escola Pública do seu concelho. A própria directora pedagógica do Colégio admitiu, em directo para a CMTV (reportagem disponível na internet, aqui: https://www.youtube.com/watch?v=UOY1wGcrEII) que metade dos alunos do colégio vem de outros concelhos. Portanto, são dois aspectos que o doutor Tinta Ferreira tem de considerar. Melhor faria se propusesse aos responsáveis do ensino privado que deixem de estar dependentes do financiamento do Estado. Com certeza que muitos encarregados de educação, já que preferem o projecto educativo do Colégio, estariam disponíveis para pagar a mensalidade correspondente à frequência de um estabelecimento de ensino privado. A secretária de Estado disse, e muito bem, que o Ministério não deixará de autorizar a abertura de turma nos privados, apenas não está disponível para as continuar a financiar.

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